segunda-feira, 7 de maio de 2007

web 2.0

Depois, todos os computadores se conectaram em redes locais e em pouco tempo na grande rede mundial, que passou a aceitar também outros dispositivos, como handhelds, celulares e até geladeiras!
Na continuidade natural desse mundo tecnológico e evolucionista, a bola da vez é uma “web viva”, ou melhor, a web 2.0. colaborativa, plena de conteúdo de opinião e serviços gratuitos (ou quase) de alta relevância e interatividade.
É nessa “web viva” que finalmente o usuário tem vez e voz. É nela que “eu falo e ouço, eu penso e posso”.
Na web 2.0 os serviços se reinventam e se misturam num louco processo de melhoria contínua a partir da interação dos usuários. É finalmente o cérebro eletrônico a serviço da inteligência coletiva!
Para os engajados, seria como pensar numa “democracia do proletariado”; para os religiosos, num mundo monoteísta onde os “mandamentos” e a vontade divina fossem automaticamente revistos de acordo com as vontades e necessidades dos fiéis.
Esse inimaginável modelo pulsante e incontrolável criou um desconforto no mundo corporativo parecido com o que vivemos no início da internet. Hoje, é fácil observar executivos paralisados diante de questões de posicionamento no ambiente digital, simplesmente pela ruptura dos conceitos que já estavam assimilados numa “web pré-moderna”.
- Devemos fazer o blog do nosso CEO?- Vale a pena abrir nosso portal e pedir a opinião de nossos clientes?- Podemos utilizar “wikis” para montar uma base de conhecimento do departamento?- Que tal colocar nossa marca no Second Life?- Podemos criar um serviço para nossos clientes utilizando o Google Maps?- Vale a pena colocar um vídeo no “youtube”?
É muito interessante observar como a natureza e a lógica dos serviços da web 2.0 desafiam a mentalidade de “comando-e-controle” das grandes corporações, e como a web 2.0 poderá realmente fragilizar nas empresas uma série de fronteiras organizacionais entre gestores e colaboradores e entre as companhias, seus parceiros e seus clientes.
Todos os serviços que a web 2.0 já disponibilizou para o usuário comum passaram a ser objeto de desejo do mundo dos negócios, numa inversão maravilhosa de valores e prioridades entre o mundo corporativo (que sempre foi vanguarda na definição de arquiteturas, plataformas e sistemas) e o consumidor final!

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